Irecê
A Justiça Eleitoral instaurou, na última quinta-feira, 26, uma investigação que pode resultar na inelegibilidade do prefeito de Irecê, Elmo Vaz (PSB), e na cassação do registro da chapa apoiada por ele nas eleições municipais de 2024. A investigação aponta abuso de poder político e econômico por parte do prefeito para favorecer a candidatura de Murilo Franca, seu ex-secretário de governo.
De acordo com a ação judicial movida pela coligação "Irecê da Esperança", mesmo após sua exoneração formal, Murilo Franca continuou desempenhando funções públicas, representando o município em eventos e divulgando ações governamentais, o que caracteriza promoção indevida.
A investigação também destaca que o São João de Irecê foi transformado em uma plataforma de promoção política para o candidato, com artistas citando seu nome em diversas ocasiões e uma associação simbólica com o cantor sertanejo Murilo Huff, contratado para o evento.
Além disso, o inquérito questiona a contratação de um grande número de pessoas por meio de empresas terceirizadas, sem justificativa plausível, sugerindo que os vínculos empregatícios teriam sido utilizados para cooptar eleitores.
A coligação acusa ainda que servidores municipais e contratados foram pressionados a comparecer a eventos de campanha, configurando possível assédio eleitoral. Com base nesses fatos, a ação solicita que a Justiça Eleitoral reconheça as irregularidades, declare a inelegibilidade de Elmo Vaz e casse o registro da chapa apoiada por ele, alegando que as práticas comprometem a lisura e a isonomia do pleito.
Informações do jornal A Tarde
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