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  • 5G: um divisor de águas para empreendedores

    Já ouvimos falar da tecnologia 5G há algum tempo, embora a grande maioria dos consumidores ainda não consiga acessá-la. Atualmente, os dispositivos prontos para essa tecnologia têm preços elevados. Até agora, consumidores e meios de comunicação se concentraram principalmente nas velocidades prometidas que virão com o 5G, sendo 10 vezes mais rápida que o 4G, embora alguns relatórios indiquem que essa velocidade pode ser 100 vezes maior do que temos agora. Isso significa que você pode baixar um filme 4K Ultra HD de duas horas em questão de segundos. Mas o verdadeiro potencial do 5G não é a velocidade, é a acessibilidade. Felizmente, essa tecnologia vai dar acesso à internet móvel de alta velocidade para todos, e não apenas para os moradores das grandes cidades. Isso porque, essa tecnologia é basicamente construída para oferecer velocidades mais rápidas, menor latência e maior largura de banda por padrão. Em outras palavras, o 5G vai tornar tudo o que você faz on-line mais rápido e fácil. Agora, para você que mora em grandes cidades e acha que tem problemas com a sua internet, se coloca no lugar de quem vive nas zonas rurais. A maioria dessas pessoas está acostumada a internet instável e redes móveis que, na melhor das vezes, oferecem velocidades insignificantes. Hoje em dia, a maioria das empresas são completamente dependentes da internet. Com isso, os empreendedores precisam de acesso à internet de alta velocidade, estejam trabalhando em casa ou não. Por esse motivo, as cidades de médio e grande porte acabam abrigando a maioria dos novos negócios. Muitos jovens empreendedores deixam suas pequenas cidades e se mudam para a cidade grande para começarem seus empreendimentos comerciais. Essa é uma prova da enorme barreira enfrentada pelos novos empreendedores em áreas rurais, que não têm dinheiro para se mudar para cidades com custo de vida mais caro. Isso não apenas força muitas pessoas a abandonar seus sonhos, mas também priva o mundo de um grande potencial. O próximo Steve Jobs pode estar morando em Abaré, Nova Viçosa ou Xique-xique, municípios aqui da Bahia. Mas, sem acesso à internet de alta velocidade, ele ou ela podem nunca conseguir mostrar ao mundo o seu verdadeiro potencial. Quando a infraestrutura 5G crescer e os dispositivos se tornarem comuns e mais baratos, bilhões de pessoas em todo o mundo vão ter acesso ao poder da internet de alta velocidade onde quer que estejam, e isso vai abrir portas para uma inovação quase ilimitada. Tenho certeza que isso vai mudar drasticamente o nosso estado. O baiano é criativo e inovador por natureza, só precisa de oportunidade.

  • Procura-se profissionais de TI

    A área de Tecnologia da Informação (TI) é uma das que mais crescem no Brasil. Isso é resultado do alto número de startups criadas nos últimos anos, do uso massivo da tecnologia no dia a dia, da percepção das empresas da extrema importância dessa área e também da pandemia, que tem impulsionado essa transformação digital. Com a tecnologia cada vez mais presente, os profissionais de TI se tornaram extremamente necessários e cobiçados. Mas, na contramão de toda essa demanda crescente, as empresas estão tendo que lidar com um gargalo: a falta de mão de obra na área de TI. Até setembro de 2021, a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação (Brasscom) registrou 123.544 novos empregos no setor de TI, sendo que a projeção da demanda era de 56.693. Ainda serão gerados 797 mil empregos até 2025. E dentre as tecnologias mais procuradas, teremos: Big Data & Analytics, Nuvem, Web mobile, Inteligência artificial, Internet das Coisas, Blockchain, Segurança da Informação e outros. Os investimentos do setor nos próximos 4 anos serão de R$ 413,5 bilhões em tecnologias de transformação digital, segundo a Revista Exame. Mesmo com essa procura enorme por mão de obra em TI, jovens do mundo todo tem, em média, mais anos de estudo do que qualquer geração que veio antes deles. Mas eles têm grande dificuldade em se inserir no mercado e em conciliar o que aprendem na educação formal com o que é esperado no ambiente profissional. Num mundo acelerado, onde as empresas buscam a tecnologia para aumentar sua eficiência e lucratividade, novas profissões surgem a toda hora. Infelizmente, as faculdades não possuem o dinamismo para se adequarem às novas demandas na velocidade exigida. Assim, surge a necessidade de uma "Nova Escola", que adote algo parecido à metodologia “Just in Time”, que busca o atendimento às demandas dos clientes no menor prazo possível, garantindo qualidade e trabalhando com o mínimo de recursos. Essa “Nova Escola” teria a capacidade de absorver as novas tecnologias em tempo recorde e formar mão de obra sob demanda para as profissões do futuro, ocupadas por profissionais recém-surgidos, e sobre as quais há uma tendência de grande valorização nos próximos anos ou décadas. O que estamos esperando para implementar estratégias que nos permitam aumentar a oferta de empregos em TI, estimular a contratação de jovens nessas vagas, apoiar empresas e empreendedores do setor e, ainda, promover a formação de profissionais com a celeridade que o mercado tecnológico exige, incluindo os excluídos na revolução digital? Os desafios são grandes, mas os avanços permitidos pela tecnologia são bem maiores.

  • O metaverso

    Desde que o Facebook mudou de nome para Meta no final de 2021, o conceito nebuloso que inspirou o novo nome virou um tema quente de discussão. Embora possa parecer que o metaverso é um produto da ambição selvagem da Meta, esse não é o caso. O termo metaverso foi cunhado no romance distópico cyberpunk Snow Crash, de Neal Stephenson (1992), inspirado pelo Neuromancer, de William Gibson (1984), que descreve um espaço de dados de realidade virtual chamado Matrix. Experiências virtuais como Second Life podem ser descritas como protometaverso. Por que o prefixo? Porque eles existem de forma isolada, cada um sendo uma ilha digital cujos habitantes e seus ativos virtuais nunca saem dela. O metaverso que Mark Zuckerberg quer criar não é apenas uma grande experiência virtual, é a próxima versão da internet e deve ter certas propriedades que o separam de experiências isoladas de realidade virtual como o Second Life. Segundo o capitalista de risco Matthew Ball, o Metaverso é uma rede massivamente dimensionada e interoperável de mundos virtuais 3D renderizados, em tempo real, que podem ser experimentados de forma síncrona e persistente, por um número ilimitado de usuários, com um senso de presença individual e com continuidade de dados, como identidade, histórico, direitos, objetos, comunicações e pagamentos. Como qualquer lugar no mundo real, o metaverso está sujeito a desenvolvimento. Os desenvolvedores podem construir suas próprias ruas, prédios, parques, bares, escolas, bem como coisas que não existem no mundo real, onde as regras do espaço-tempo tridimensional são ignoradas. O metaverso será uma experiência de computação onipresente, na qual os usuários poderão aproveitar dispositivos tradicionais, como computadores e dispositivos móveis, ao mesmo tempo em que aprimoram a experiência com dispositivos vestíveis imersivos de realidade virtual e aumentada. O filme Jogador Nº 1 pode ser o melhor exemplo visual, que temos atualmente, de como o metaverso poderia ser conceitualmente. Na prática, o metaverso existirá quando o usuário puder entrar em um shopping virtual, junto com tantas pessoas quanto no mundo real, comprar um item digital que depois poderá vender num mundo virtual completamente diferente, ou até através do Twitter, Mercado livre ou OpenSea. A tecnologia ainda precisa evoluir muito para o metaverso se tornar uma realidade, mas segundo Mark Zuckerberg até o final dessa década o metaverso estará aqui. Enquanto isso, se você não quer esperar tanto, você já pode acessar plataformas como Decentraland, Horizon Workrooms ou Roblox e ter uma ideia de como será o futuro. Foi dada a largada para a criação de um universo de mundos, experiências e negócios digitais. E você? Já pensou em como aproveitar a infinidade de possibilidades abertas pelo metaverso?

  • Hidrogênio verde pode salvar o planeta

    A descarbonização do planeta até 2050 é uma prioridade mundial. É aí que aparece o hidrogênio verde como a mais nova aposta para salvar o planeta. O hidrogênio verde é 100 % sustentável, porque não emite gases poluentes durante o processo de produção nem durante a combustão. Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), o uso do hidrogênio verde pouparia 830 milhões de toneladas anuais de CO2 que seriam emitidos pelo uso de combustíveis fósseis. Muito além do enorme potencial exportador, a produção de hidrogênio verde permite a descarbonização de setores que hoje dependem, quase que exclusivamente de combustíveis fósseis, como a indústria química, a siderurgia e o transporte de cargas, que respondem por emissões intensivas de gases de efeito estufa. Esse combustível em especial, pode redefinir o mapa do poder global, e o Brasil pode ser um dos maiores líderes da geopolítica energética do mundo pós-petróleo. Isso porque poucos países têm a sorte de estarem sentados em cima de grandes reservas de petróleo e gás natural, no entanto, o hidrogênio é o elemento químico que mais existe na natureza. Isso equilibra as forças a nível mundial. Mas, para que o hidrogênio seja verde, precisa ser produzido a partir de fontes renováveis. É aqui que entra a vantagem do Brasil, que conta com cerca de 85% da matriz elétrica vinda de fontes limpas, e ainda tem enorme potencial inexplorado para novas usinas solares e eólicas, além de grande infraestrutura portuária para exportação. A Comissão Europeia anunciou o plano REPowerEU com o objetivo de reduzir a enorme dependência da matriz energética europeia de combustíveis fósseis, aumentando o volume projetado de importação de hidrogênio verde (H2V) e derivados para 2030, criando a Aceleradora de Hidrogênio (Hydrogen Accelerator), com foco em estabelecer parcerias internacionais para aumentar a oferta de hidrogênio verde no continente. A Alemanha assumiu a liderança ao anunciar sua intenção de viabilizar uma demanda de até 110 TWh de hidrogênio verde até 2030. Ao mesmo tempo, devido ao seu potencial limitado de geração de energia renovável, projeta ter capacidade para produzir somente 14 TWh. Por conta dessa limitação, a Alemanha já estruturou um mecanismo de fomento chamado H2Global, encabeçado por mais de vinte empresas, incluindo algumas que estão presentes no Brasil, como Siemens Energy, ThyssenKrupp e Linde. Para o Brasil, que tem um dos maiores potenciais de geração de energia renovável do mundo, as oportunidades são enormes. Iniciativas de criação de hubs de produção de hidrogênio verde começam a surgir nos portos de Pecém (CE), Suape (PE) e Rio Grande (RS). Essas iniciativas são um bom ponto de partida, porém são ainda muito tímidas em comparação com que o mundo espera de um gigante como o Brasil.

© 2022 por Fabio China

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